tatibitati
10/01/2011
As crianças são budistas de nascença. Quando estão ainda na época da inocência, elas não têm auto-imagem, nao têm um nome a zelar. Simplesmente são o que são. Elas não se olham no espelho, antes de sair e pensam: minha bochecha tá fofa? minhas dobrinhas estão mordíveis? essa fralda me deixa gorda? Simplesmente vivem, se relacionando com o que está em volta, exclusivamente no momento presente, sem nunca se preocupar com o futuro ou remoer o passado. O universo é novo, o tempo todo, para as crianças. Elas apreendem, experimentam, provam, cheiram, pegam, largam, escolhem e podem mudar de idéia à vontade.
Um bebê não pensa: ah, vou deixar isso pra amanhã; pra um bebê não existe amanhã. Só existe o aqui e o agora. Se ele quer alguma coisa, ele berra, se joga, pede, chora, esperneia. Se não quer, nao tem santo que o convença. Se ele tem sono, dorme, se tem fome, come, se tem medo, chora. Gosta das pessoas pelo que elas são com ele, independente de cor, raça, credo, peso, formação ou classe social. Se não gosta de alguém, não vai no colo de jeito nenhum e nunca, nunca finge ou mente.
Depois, vão desiluminando com o tempo e um dia, pimba!, ficam assim, gente como a gente…
Coincidência danada!
Blogando por aí passei aqui não tem nem 5 minutos, pensando que você não postava faz tempo…
Belo post. E verdadeiro. Resta-nos retardar o desiluminamento inevitável…
Bj, e bom ano procê!
CurtirCurtir
Lindo isso. Mandando bem, como sempre. Já te falei que o seu blog é muito muito chic?
CurtirCurtir
pedro, andei sem assunto… tudo de bom pra vc, sempre! beijao
CurtirCurtir
alziro, gostei da presteza! acabei de postar e vc aqui, rapidinho… pensei em vc neste post, sei que vc é chegadão num budismo, nÉ? 😉 répiniuí
CurtirCurtir
amiga querida… to em casa agora, casa dos meus pais, sozinha na sala… (sozinha não, pq na mata os bichos não sossegam enquanto as luzes não se apagam… estamos eu, alguns voadores não identificados, (todos sem plano de vôo, pois caem sempre na tela do meu notebook), uma ranzinha que achou uma brecha numa vidraça quebrada no pé da porta e mais kilos de pernilongos que mapeiam minhas pernas dia a dia, não tem repelente que dê conta… e eu olhando pra o céu, pensava: que pena eu não ter uma câmera que consiga registrar o céu que eu estou vendo agora e pensando que quando eu era criança, o céu era muito, muito mais perto… lembro que a gente deitava a noite pra ver estrelas, procurar as 3 marias, o cruzeiro do sul… e eu quase podia tocá-las. A gente ouvia o som dos bichos e atormentava os vagalumes… e sempre brincávamos de pique esconde (que uma prima minha, a Isinha sempre estragava pq queria incluir a gatinha dela, a ‘mirraninha’, na brincadeira e os maiores ficavam putos, rs… enfim, esse comentário comprido e saudosista é pq acabo de voltar de um encontro de algumas horas na cia das minhas lindas sobrinhas e primas… (lindas mesmo, depois posto as fotos no FB pra vc vê-las!) e observando-as brincar, eu e minha prima Bidú, (mãe de algumas das crianças/adolescentes), lembrávamos do nosso tempo da delicadeza. Amei seu postzinho. Lindo, lindo. Beijos.
CurtirCurtir
pela foto posso dizer que são altamente mordíveis, fashion, absolutamente in!
Mas essa, é claro, é a opinião de gente grande 😉
CurtirCurtir
marf, querida, é isso, mesmo. comecei a escrever isso ontem, de cabeça, caminhando na praia. Me deparei com uma fofinha de dois anos, brincando com uma mangueira na areia, completamente absorta na brincadeira e feliz da vida, sem nem tchum pra nada! que bom que vc lembrou das suas historias, tb! beijao
CurtirCurtir
maray, completamente mordíveis e fofas e felizes!!!
CurtirCurtir
tudo é só encanto. mas a menina da direita achou um mundo para continuar brincando no tempo presente: o palco!
CurtirCurtir
sô, nós duas, a mabel tb é dos palcos, atriz, bailarina. inclusive nos reencontramos na vida por causa disso, pq sapateamos juntas!!! muito bom! beijao.
CurtirCurtir
Ei, amiga, obrigada! Foi muito bom ler esse texto nesse momento… E tem uma magia nessa foto, né?
Ah, há seis meses pratico o Budismo, rs, nada é por acaso! Beijão
CurtirCurtir
mabel, juuura? essa foto é o aqui e agora em pessoa(s)!!! bj
CurtirCurtir
Love Dance!
Tenho certeza que Ivan Lins sentiria o mesmo que eu, se estivesse no Triboz sábado passado: foi a melhor interpretação que já ouvi dessa música, uma das minhas canções de cabeceira, obra-prima (ainda que não muito conhecida no Brasil) do compositor tijucano.
Fui àquela maravilhosa casa para ouvir o piano de Itamar Assiere e me deparei com uma grata surpresa: que voz aveludada, doce e ao mesmo tempo forte; que presença, garota!
Eu estava no 1º andar, pertinho de você, logo acima do palco, cantando junto quase todas as músicas.Pena que perdi a primeira parte do show.
Já de volta ao meu Nordeste, não poderia deixar de registrar estas palavrinhas.
Cante sempre! Sou todo ouvidos!
Gustavo Azevedo
Advogado (e músico amador).
CurtirCurtir
gustavo, fiquei me perguntando quem seria o cara que sabia cantar quase todas as músicas do show, vc me chamou a atenção. Maravilhoso cantar com essa correspondencia! obrigada! qual é o seu nordeste? um beijo (amador? jura?)
CurtirCurtir
Oi, Andrea,
Sou de Teresina. Algumas vezes por ano eu dou um beijo no Rio; tenho tios e primos em Copacabana, Botafogo e Barra.
Bom, como falei, sou advogado, atualmente trabalhando na Justiça Federal do Piauí, mas, cá entre nós, a música é minha paixão. Toco piano e canto na Grand Cru Teresina (casa de vinhos e restaurante; é uma franquia; tem no Rio também), duas vezes por semana.
Parabéns pelo show!
Vou acompanhar seu site. Quando for ao Rio, e coincidir com alguma apresentação sua, estarei lá!
Um beijo,
Gustavo.
PS: como faço pra comprar o disco “Quarteto Moderno”? Pesquisei na internet, mas não encontrei, talvez por ser independente.
CurtirCurtir
Andréa,
dá uma passadinha nesse blog http://literato-cantabile.musicblog.com.br/
Tem algo sobre vc lá.
Beijo,
Gustavo Azevedo
CurtirCurtir