juízo final

16/12/2014

Eu poderia brigar com os deuses do amor, por me botarem o doce na boca e tirarem, tão rápido. Depois de anos adormecida, acordei, subitamente, com a quentura de um sol escancarado dentro do meu peito. Cheia de encantos mil caminhei uns dias, pelo mundo, em contato direto com a massa de que é feito o melhor tipo de vida: amor. Mas, protegida pelos estranhos desígnios dos descupidos, vi o sol se apagar sem aviso, deixando, no epicentro do peito, o buraco negro que sorve a esperança, a raridade e a alegria dos que amam.

Do meio do meu deserto avistei, na rua, um casal comum de meia idade sorrindo de cumplicidade pura, uma demonstração secreta, porém explícita, de amor e parceria. E sorri. O sol há de brilhar mais uma vez.

2014-08-22 17.35.07

5 Respostas to “juízo final”

  1. oh yeah… “não deixe o sol morrer, errar é aprender …” 😉

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  2. Pra dor de amor eu nao faco sala, amor me deixa, outro amor me embala….eu sou um coco que seu ralador nao rala !

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  3. coco que seu ralador não rala, me gusta! ❤

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  4. e não é que o solo brilho mermo, rápido? 😉

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  5. o Solo tá brilhando mais uma vez, sim! Vc escreveu errado ou acertou em cheio sem saber? rs ❤

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