finito
11/07/2013
quando eu era mais nova, me achando dona do tempo, andava pela rua de cabeça erguida, ostentando a minha juventude, que gritava que eu ainda tinha tudo pela frente, podia tudo. podia, mesmo. o que eu não sabia é que, mesmo depois dos 30, mesmo depois dos 40, ainda posso tudo. e que o tempo não é privilégio da juventude. o tempo é privilégio dos vivos.
saber que a vida é um pavio que vai queimando ininterruptamente dá raiva, dá medo, dá revolta, mas é um bom motivo pra espanar a poeira da frescura, pular por cima da dúvida, derrubar o muro da vergonha, enxugar as lágrimas, acabar com o mimimi, abrir o peito e fazer tudo. tudo.
quando a gente cresce, a gente descobre que não é só morrer que acaba com a vida da gente. morrer é fácil. quero ver é continuar viva enqto houver vida, com a mesma cabeça erguida, encarando o tempo, gozando com a existência e tirando proveito da finitude. quero ver!
Tão lindo e verdadeiro isso. É exatamente por essa ideia que o meu preguiçoso blog se chama ‘pra viver basta estar vivo’. E porque eu me lembro sempre que minha vó sempre dizia aquele ditado ‘pra morrer basta tá vivo’ – pelo menos toda vez que a gente ia tomar banho de rio.
Já te falei que eu te admiro e que gosto muito do que você escreve e do como você escreve? mais de uma vez né? eu seu que já. Mas releve.
Bj
Adelson
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QUERIDO, por algum estranho motivo, não consigo comentar seu blog, embora vá por lá, de vez em qdo. vc tb nao é de ver essas respostas, né? pq já tentei te avisar disso por aqui, e nada… enfim. tb admiro seus textos e gosto de vc. um beijo carinhoso e obrigada pelas suas sempre carinhosas palavras ❤
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