revendo amigos*
22/03/2010
*este post tem trilha sonora. pra ouvir enqto lê, é só clicar na setinha de play. prepare o lencinho (como diria a sonia hirsch)
Saudades do Dé, do Pedro e do Romita, de quando nem éramos quase gente, mas estávamos ensaiando juntos. Meus primeiros amigos.
Do Rostand, cujos braços ocupavam mais espaço do que dois braços humanos conseguem ocupar. E cujo abraço abraçava tudo. Solar, como gostava de praia! Do Lobo, do Mauricio, do Renatinho, do Weberrr e do Gaúcho. Pro dia nascer feliz em São Vicente.
E do Josias, que recitava poemas densos, de dentro do mar de Rio das Ostras, à noite. Sobre nós, só o luar mais branco do planeta e as constelações, em ebulição, morrendo e nascendo. E nós, jovens de doer, cheios de tudo: poesia, precocidade, música e certezas. Certos e fartos de nós. Esses dias ele se foi, o coração o levou, de súbito.
E do Dudu, que aparecia com caixas de cerveja bock que a gente bebia no gargalo, sentada no capô do carro, naquele posto de gasolina da esquina da Maria Quitéria com a Lagoa. A gente ria, ria, ria, ia pra casa e continuava bebendo e rindo até o dia clarear e ainda um pouco mais: “você não está confundindo felicidade com pileque?” Quem é que pode explicar porque ele partiu? As tias que eram primas, Cezinha, Paulinho Bi, Sergio Serra, Rodrigo Campello. César Conti, implacável, malabarista: “retífica” verdadeira. Se foi, também. Onde andam Coruja, Xando, Zé Octávio, Toco e Paulo Thiago? O Jobi era nosso.
Saudades das quintas-sem-lei com o Carlucho, onde tudo que há se viveu, se falou, se comeu, se bebeu. Em todos os lugares, casados ou solteiros no Rio de Janeiro. Cabeludos, carecas, gordos ou magros. Nós. Pensantes. Amigos.
E do Robson, que me ensinou metade de quase tudo. Do Felipe, Brunim, Rodriguim, Bebetão e do Ronaldo, João, Paulinho, Pauleira, Alex, Marcelo e Giraia. E do Pedro e do Marquinho e do Esquilo e do Claudinho, Dema, Nabuco, Rodrigo e Edu. Moy, Diogo, Vi, Sylvio, João, Mattosão, Zé: eu amo vcs.
Como se vê, existe amizade entre mulher e homem.
PQP! Essa é a melhor maneira de começar uma semana… estou profunda e sinceramente honrado, minha querida amiga!
Estamos aí…
Beijão!
Fabio
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Minha querida,mais querida.Não é à toa que ,sem nenhuma modéstia,intitulei-me 0.3.Respeitando ,é claro, as hierarquias familiares.Agora, tudo tem uma leizinha.Já imaginou Quintas sem lei com lei seca no horizonte?
Também sinto muitas saudades…..Quem não viveu ,perdeu.
Amor recíproco.
0.3
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Chorei…..
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É isso aí, Girão, muitos beijos pra vc. Carlucho, somos do tempo em que nem o cinto de segurança era obrigatório! MM, chora não.
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fala duuttrraaaa!!
Ba-ca-na!!Muito bom lembrar, ser lembrado…sou um ser abençoado pois hoje recebi de duas pessoas queridas demonstrações de reciprocidade!! Veio blog, facebook e comecei a semana me sentindo “quentinho e seguro”, apesar de levar um tempo prá me identificar com um “s” – ainda bem que conto com as tias-primas também : )
And really, you should write a book!!! You rock – just do it!!!! Já comecei o relato de algumas “memórias” por aqui, devagarinho, como quem não quer nada…
Super beijo e a certeza de que vc é muito lembrada no lado de cima do equador,
cezario
p.s. adorei o “avant-dernieres”, muito bom…
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pois é, vou colocar o Z, tá? rs beijão, querido!
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Lindo, Andréa, me identifiquei total. Existe sim, meus melhores amigos são homens (com quem nunca fiquei, gays ou não). Beijos, querida.
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pois é, christiana, eu sou totalmente a favor da amizade com os homens! desde pequenininha 😉 beijão
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mais uma vez vc me emocionou
Muitos beijos !!!!
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esse post foi provocado pela nossa noite maravilhosa, escrevi depois que vcs sairam daqui! a culpa é quase de vcs dois, meus mels 😉
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Putz, Déia. Aqueles anos no Jobi foram os melhores. Outro dia encontrei com Coruja, num almoço no Bar Luiz, e falamos muito desse tempo e dessa nossa turma. Coruja csaado, com uma filhota, o Xandó é o rei das mariposas de Copacabana… Saudade. Precisamos nos ver!
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estive na adega da velha no domingo, lembrei tanto de vc… a comida estava divina, e eles trocaram aquelas mesas de plástico, hediondas, por mesas de verdade! sem contar que o vinho tem um preço ótimo e caiu suuuuper bem! virei fã, já elegi como o meu bar do momento. mas nao conta pra ninguém, senao… rs beijão
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Minha querida amiga!
Realmente são lembranças dukaralho! O local sendo o Jobi era com certeza muito bom, mas o povo envolvido nessas noitadas é que fazia a diferença. A vida naturalmente afasta e aproxima fisicamente as pessoas. Nenhum de nós fez força pra esses encontros findarem, né? Mas findaram.
Dizem que teve seu lado bom como por exemplo, pegar leve na bebedeira, não ver o dia amanhecer na rua, acordar no dia seguinte ainda com o a luz do dia, etc… mas eu tenho minhas dúvidas se isso é realmente bom hehehe. O importante é que o afastamento foi únicamente físico. O carinho não finda jamais. Vamos nos ver 🙂
Beijos.
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xandó: eu ainda vejo o sol nascer, ainda vou dormir de dia e to morrendo de saudade! qdo for na esquina, me chama! bj
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fazer um post sobre amigos tem efeito pirâmide. Eu faço um post só e recebo um monte de fofuras e abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim! adoro!
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Podia fazer um sobre amigas tb 🙂 Bjs
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muito fofo isso, minina 😉
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lindaaaaaa, valeu o carinho!!!!!
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querida, explica pra Elisoca que as lembranças com as amigas são impublicáveis… hahahahahahahaha
Adorei, vc sempre me emociona com seu jeito de escrever….
bj da AMIGA!
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isso aí, amiga, im-pu-bli-cá-veis!
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